Aceitar

Aceitar que a chuva é gelada
Que o fogo queima, destrói
Aceitar que as nuvens não são de algodão
E que cair no chão, dói
Aceitar que o sol clareia
Que a lua nova já foi cheia
E que ainda vai minguar
Aceitar que nem toda roda é gigante
Que o ser humano é errante
E não para de errar
Aceitar os erros, os acertos
Esquecer a dor no peito
Seguir em frente, deixar como está
Isso é o que preciso fazer
Se quiser sobreviver
É preciso aceitar