quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Ano Novo


Em 2009, quantas vezes sofri por coisas pequenas... Mas eram pequenas naquele momento, porque antes teve algo que a fez parecer maior, mas só eu sabia. E assim seria, porque não falo na mesma medida que penso, que vejo, que acho ou deixo de achar. Eu falo o que acredito que pode ser útil naquele mínimo momento, sem sobras. E talvez fale pouco até. Me defenda pouco, lute pouco por mim, por minhas idéias. Mas aprendi a ser quem sou desta forma. Se não fosse assim não seria eu, nem Josi, nem Carol, nem Preta, nem Guedes, nem nada. Seria uma sombra morta de algo que nem mesmo encontrou a luz.
Em 2010 quero dar mais valor às coisas boas, importantes, válidas. Aos detalhes, mínimos, pequenininhos... Aos sorrisos encontrados nas ruas, de graça. Aos amigos que sempre terei, mesmo que eles não saibam. A minha família, que embora tão diferente, tão grande, é tão amada e tão amante. E, falando de amor, ao amor que tenho... Que veio do nada pra me tirar de um tudo de vazio. Veio sem avisar, sem sequer poder, e me mostrou novas coisas, novas idéias, novos desafios.
Quero dar valor a tudo isso de uma maneira saudável, mas absurda, absoluta, impressionante e precisa. Sem querer ter razão sempre, sem cobranças. Quero apenas viver a vida que é minha por direito registrado em cartório, e será minha te que eu abdique dela por vontade própria ou não. Enquanto posso, quero assumir essa responsabilidade de viver bem, intensamente, e ser feliz. Mais ainda, fazer as pessoas que amo felizes, arrancar sorrisos, abraços, um beijo. Até mesmo de quem eu não me importo tanto assim. Por que não? Não quero sentir raiva, rancor, por mais de 1 hora.
E quero não desistir de tentar tudo isso quando eu fracassar pela primeira, pela segunda vez.
E sei lá mais o que eu quero... talvez me lembrar de tudo isso no instante que antecede o contrário.

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